-no japonês, para o pronome de primeira pessoa EU, alem de uma forma utilizável por todos os falantes existem as formas "atashi", usada exclusivamente por mulheres, e "boku", própria aos homens na lingua zuñi, falada por um grupo indigena da america do norte, os fones [ty] e [c] falados por pessoas do sexo feminino correspondem a [ky] na fala masculina Isabel S. Magalhães (1985), the rezas and benzeções: healing speech activities in brasil, que focaliza a prática linguistica de benzedores, a partir de dados coletados em cidades-satelites de brasília as formas "dereito", "frecha", "frito" "premeiramente", hoje desabandonadas, são encontradas no texto da carta de Pero vaz de Caminha, de 1500. como se vê, representações de pronuncias e construções gramaticais atestadas em textos legitimados não são mais consideradas como "bom uso". Como entender, então, que ocorrencias equivalentes, tão vivas em variedades não padroes contemporâneas, como por exemplo "framengo", "ele deve de sair, agora" e " a gente fomos lá", sejam consideradas como "erradas", "fruto de ignorância"? A fala das classes altas mudou e a de outros grupos sociais reteve esses usos: esse foi o "erro".
-no japonês, para o pronome de primeira pessoa EU, alem de uma forma utilizável por todos os falantes existem as formas "atashi", usada exclusivamente por mulheres, e "boku", própria aos homens na lingua zuñi, falada por um grupo indigena da america do norte, os fones [ty] e [c] falados por pessoas do sexo feminino correspondem a [ky] na fala masculina Isabel S. Magalhães (1985), the rezas and benzeções: healing speech activities in brasil, que focaliza a prática linguistica de benzedores, a partir de dados coletados em cidades-satelites de brasília as formas "dereito", "frecha", "frito" "premeiramente", hoje desabandonadas, são encontradas no texto da carta de Pero vaz de Caminha, de 1500. como se vê, representações de pronuncias e construções gramaticais atestadas em textos legitimados não são mais consideradas como "bom uso". Como entender, então, que ocorrencias equivalentes, tão vivas em variedades não padroes contemporâneas, como por exemplo "framengo", "ele deve de sair, agora" e " a gente fomos lá", sejam consideradas como "erradas", "fruto de ignorância"? A fala das classes altas mudou e a de outros grupos sociais reteve esses usos: esse foi o "erro".
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